Eu só sei que correremos pelas ruas como dois endiabrados e vamos brincar com todos os cães-guia que acompanham os cegos ao Quinze-Vingt, mesmo sendo proibido. Porque lá, pelo menos para nós, não existe esta palavra. Mostrarei o caminho para a Shakeaspeare & Co em troca do meu livro de volta, que, sabe por Deus qual razão, até aquele momento você não devolveu. E passarei a gostar de Paris novamente porque moraremos na rue Vavin e não teremos sequer uma Carte Orange para pegar o metrô. E, claro, cantarei no Père Lachaise que non, je ne regrette rien sob as bençãos de Edith.
Mas não será só por isso: eu amarei Paris pela primeira vez porque matarei as minhas saudades do mar nos seus olhos. Pode ser?
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
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