quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

De vez em quando

Estes dias, conversando com a Bia, me dei conta do que é um blog: uma terapia. "Mesmo quando você não está afim de ir tem que ir", ela me disse. Quantas e quantas vezes não fui para terapia quase que amarrada? Infelizmente, não consigo fazer isso com este blog. Como meu ofício é escrever, só venho aqui quando estou afim.

Blog, hoje em dia, pode ser uma excelente porta de entrada no mercado de trabalho, cartão de visita, portifólio ou maneira de gerar renda. Já me falaram para fazer um blog tematizado e por as mil e uma idéias mirabolantes que tenho em prática. Mas, quando criei este blog, pensei que seria um espaço só meu. Valeriam as minhas regras. Aqui, eu não sou amiga do rei, eu sou o próprio. Ou melhor, a própria.

Se me der vontade de ser como o Estadão e publicar receitas de bolo e poemas do Camões, publico. Falar da Lei Maria da Penha, eu falo. Vou falar do que eu quiser, por isso este blog se chama Delírios Insanos de Ivy Farias. E mais: vou falar o que eu quiser e quando eu quiser.

No momento, estou mudando de casa, trabalhando no mesmo emprego e me matando em um frila. Mal consigo dormir ou ir pra academia. Sei que o blog deveria ser um compromisso, mas tem hora que não dá. Como eu falei para uma amiga que estava estressada porque trabalhava, estudava, cuidava da casa, pagava contas, criava a filha e não conseguia emagrecer: "Não dá para passar o aspirador, falar com o entrevistado, ir no banco, trocar fralda e contar calorias. Se toca querida!" E não dá mesmo.

Alguma feminista já deve ter falado por aí, mas ser mulher hoje em dia é assumir papéis multíplos. Nós somos muitas coisas, tudo ao mesmo tempo e agora. EU me recuso a assumir tantos papéis assim por dois motivos: eu não sou atriz e não ganho a mais por isso. Portanto, estou aprendendo a delegar funções e viver com o famoso ditado de que “se não tem remédio, remediado está". Por hora, meu remédio é viver na bagunça. AI meu Deus!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Sai de Baixo

Por que a Globo insiste em fazer mais um BBB: Big Bosta Brasil? O problema nem é o programa, são as infinitas matérias na Globo.com, nos jonais e nos intervalos comerciais...

Disposição

- Você não pretende se casar?
- Não.
- E filho você, não tem vontade de ter?
- Filho eu acho legal, mas não tenho vontade de casar.
- Para ter filho não preciso casar.
- Então, uma amiga minha disse que se ela não tiver casado até os 35 anos ela me pediu para ter um filho com ela.
- E você?
- Disse que meu esperma está à disposição.

Tamanho é documento?





Qual será o tamanho do pepino do Obama? Isso que ele ainda nem tomou posse do cargo!

Eh Lula! Mais um ano começa!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

911

"A dor é inevitável, mas o sofrimento é opciona."

"Mas tem gente que tem tesão na dor."

*Tem."

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Versão Masculina

A opinião de um homem sobre a teoria de que toda panela tem sua tampa:

- Quer dizer que eu tenho que matar oito mulheres para conseguir casar?

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Pulp Fiction

Enquanto tem gente querendo pegar o ladrão, pessoas têm tanto medo de serem pegas que não se tocam da paquera que rola. Na padaria, depois de um dia em Gaza, a seguinte abordagem:

- Você está sozinha?
- Ah?
- Seu jardim tem jardineiro?
- Ah?
- Me dá uma mordida do seu sanduíche?
- Pode ficar.
- Posso me sentar com você?
- O país é livre, faça o que quiser.
- Pronto, me sentei.
- Fica à vontade que eu to saindo.
- Calma.
- Meu filho o que é que você quer?
- Só seu telefone.
- Polícia, socorro, é assalto.
- Desculpe, me expressei mal. Estou te paquerando, o número já serve.
- Você me assustou.
- Desculpe se te assustei, mas me dá seu número?
- Depois desta?! Nem fudendo!

And the best of 2009 is...

Eu vivo dizendo que jornalista é a maneira mais glamurosa de ser pobre. Mas esta ficou para melhor de 2007 (nem parece que foi há tanto tempo). 2009 mal começou mas duvido que qualquer uma vai ser melhor que esta:

"Vou passar a história aqui do jeito que me contaram. E quem contou disse que a história é verdadeira. Deus me livre de duvidar das minhas fontes. Mas como eu não sou jornalista (bate na madeira três vezes e beija o cartão de crédito), eu tiro o meu da reta."

Bate na madeira e beija o cartão de crédito... pretty fucking good!

Crédito: Gabriel Paciornik, aka Student of design, programmer and psychophisical chemicals antisocioencefaloalpaties developer (in the free time, of course).