quinta-feira, 13 de março de 2008

As coisas que sumiram sem a gente perceber

Os cartões não eram tão fofos como o os bonecos do Kinder Ovo, mas pelo menos eram muito mais educativos.

Playland. Lugar cheio de máquinas com barulhos irritantes e anos luz do Chuck and Cheese. Ontem fui ao Playland. Nunca gostei de Fliperamas e jogos eletrônicos em geral, mas ontem foi aniversário de um amigo de uma amiga, o Aldo, e ele estava lá, se divertindo. Foi lá que me dei conta de uma coisa: as máquinas não aceitam mais fichas. Agora, para brincar, tem que passar um cartão. Para mim, perdeu toda a graça (embora eu nunca tivesse encontrado uma no Playland) porque não tem mais aquela coisa de ir colocando as fichinhas, saber quantas rodadas você tem, é tudo no cartão.
Para completar, a Joanna me falou de uma bolacha que ela adorava quando era criança, com bolacha e um tablete de chocolate. Esta palavra, tablete, me lembrou aquele chocolate da Nestlé, o Surpresa, um dos melhores da linha. E eu me dei conta que nunca mais tinha visto o Surpresa em lugar nenhum. Fiquei desapontada, porque o mais legal do chocolate eram aqueles cartões colecionáveis (eu tinha dos dinossauros, planetas e animais, este um clássico). A curiosidade matou um gato e certamente me obrigou a consultar o Google de novo: o Surpresa foi lançado por aqui em 1983 e quem fazia as fotos do chocolate era um fotógrafo brasileiro, Luiz Claudio Marigo.
Não sei dizer se isso é triste. Coisas velhas, muitas vezes, saem para dar lugar à outras muito melhores. E nem sei dizer se a nossa infância foi mais legal de quem cresceu ou está crescendo sem o Surpresa. Cada geração tem a sua graça, mas até agora não achei nada de divertido na minha.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Eu queria entrar na casa do Big Brother Brasil para... (2)


Marcelo diz que é psiquiatra. Bial perguntou se ele vai conseguir tratar de alguém depois de sair da casa. Quem vai querer se tratar com ele?

...Estou pensando seriamente em me inscrever no próximo Big Brother. Não, eu não quero conversar com o Pedro Bial, mas acho que de reality show aquele programa não tem nada. Ontem assisti ao final do programa e o apresentador disse:
"Você é o maior protagonista do BBB8."
Depois, dentro da casa, uma menina fazia uma cena "linda": ficava ouvindo a multidão lá fora e sentindo o vento acariciar o seu rosto. O outro gritava e ficava falando: "Obrigado, obrigado". E chorava...
Pro cara ser protagonista e os outros participantes fazerem uma cena destas, acho que eles devem ser dirigidos, isso sim, numa versão bem tosca do desenho Pink e Cérebro, que mostrava a rotina dos ratos de laboratórios.
Por isso que eu quero entrar no próximo BBB: para dar o mínimo de ar científico àquela experiência mal sucedida de cobaias humanas numa bolha. Vou fazer uma série de anotações e depois publicar tudo. Porque acho que assim como eu, deve existir outro ser que não entende porque as pessoas choram no Big Brother. Ou ficam gritando "eu te amo" desesperadamente (pô, minha família sabe que eu amo, não precisa ficar repetindo isso em rede nacional. Ou só descobriu que ama a família agora e por isso precisa ficar gritando?) Se um jupiteriano assistisse ao programa, iria pensar que aquilo era uma cadeia, de tanto sofrimento que o povo passa.

terça-feira, 11 de março de 2008

Verdades inquestonaveis

...Quem será que falou estas verdades inquestionáveis como não ir ao supermercado com fome? Como é que alguém consegue materializar um pensamento destes e ainda espalhar por aí de uma forma a virar lenda urbana?

domingo, 9 de março de 2008

E ja que nao da para fugir da data... (post atrasado)



Regras do "Girls's World": sempre falar algo da sua amiga nas costas dela (ou enquanto ela está na outra linha).

Quando a Simone de Beauvoir escreveu Le Dexième Sexe, acho que ela não imaginou o que o feminismo faria com as mulheres. Ontem foi dia de pensar nestas coisas, neste tal de feminismo que está aí desde que eu nasci. Será que naquela época ela pensou que as mulheres criariam suas próprias regras, muitas absurdas? Tem que ser a melhor profissional do mundo, bonita, gostosa, boa mãe, ter MBA...

Mas o que eu mais gostaria de saber é se Simone imaginou que nós seríamos nossas maiores inimigas, virando umas contra as outras, aquele veneno todo. Mean Girls é o único filme que eu gostaria de ter escrito. Tinha uma idéia bem parecida, porque a vida inteira convivi com moleques e só fui ter amigas lá pros 21 anos. E vi que a amizade com meninas é exatamente daquele jeito do filme, cheia de rivalidades, competições, fofocas e de regras a serem seguidas. Tem uma frase ótima que a Lindsay Lohan fala: "If I were in the Animal World, I knew what I should do" (e passa as cenas das meninas se atracando como leões). Aí ela completa: "But this is the girl's world and I have to do different" e conversa civilizadamente com a "amiga".

Amigas gostam de se sabotar e umas não gostam de incentivar as outras. As que não são assim, é como a minha amiga Joanna diz, são porque têm cabeça de homem. E têm mesmo! O médico da mulher do meu ex-chefe aconselhou que ela não comentasse com as amigas que estava fazendo regime. De acordo com ele, as mulheres não gostam quando as outras fazem regime e não as querem ver bonitas, por isso falam coisas do tipo "imagina, você está ótima" ou "regime para quê, para sumir?" e inventam um monte de programas onde é certo que terá comida. Em Mean Girls, tem uma cena igualzinha!

Um dos exemplos que eu acho mais interessante de boicote acontece comigo com relação à minha faculdade. Estou fazendo uma segunda faculdade e as amigas adoram me chamar para sair em véspera de prova ou dia de aula. "Ah, cabula um dia só" ou "Ah, estuda no carro ou depois" são as mais comuns. Ao invés de falar coisas como "isso mesmo,vai lá, estuda" ou "estuda mesmo que isso vai ser útil e importante para você", não! Querem apenas satisfazer seus caprichos de sair ou coisa do tipo e não de ver o melhor para amiga. Algumas, claro, falam isso na intenção de me tirar de casa, me ajudar a distrair, é até um motivo nobre. Mas a meu ver, motivo nobre também é incentivar a mergulhar no que está fazendo de cabeça em certos momentos da vida. Se eu fosse uma bitolada, vá lá fazer um comentário destes. Mas como eu vivo na rua, falar que ai "amiga, a vida não é só estudos" no único fim de semana que eu tenho para estudar é péssimo.
No ano passado, quando corria o risco de quase repetir de ano por causa do trabalho no jornal, foram poucas as que se sensibilizaram, passaram em casa para ajudar, dar um apoio moral ou simplesmente se preocuparam em saber como eu estava. Muitas criticam horrores o fato de eu fazer uma segunda faculdade (nota: as que mais criticam nunca mais entraram numa aula depois de se formar). Quando falo estas coisas para Marina, ela pede para que eu nem continui porque sabe bem como é o "Girls's World". Talvez porque ela está há mais tempo e já aprendeu as regras do jogo. Viver no "Girls's World" é destas coisas que se aprende mesmo com o tempo. E será que a Simone imaginou tudo isso?

sábado, 8 de março de 2008

E ja que nao da para fugir da data...

Basta você dar uma olhada a seu redor. Ou melhor: abra o jornal e você verá que há curso para qualquer coisa. Tem desde curso de etiqueta a como fazer caipirinha. Eu já achei umas coisas muito bizarras como “aprenda a seduzir o seu marido como uma prostituta em dez lições” ou aquela velha do aprenda inglês sozinho. O fato é que esta nossa sociedade não dá valor para os auto-didatas (sei porque sou uma e as pessoas me olham com desconfiança) e quando a gente precisa aprender um coisa (qualquer coisa), procuramos uma escola (qualquer escola). Estas escolas ensinam de tudo, menos uma coisa muito básica: ser mulher.

Quem tem uma mãe para ser usada como referência, o que não é o meu caso, acaba não tendo muita dificuldade no começo. Em tese, nós vamos seguir o jeito de nossas mães, ir no mesmo médico que o dela, ter os mesmos gostos e ter os mesmos modos de vida. O fato é que ser mulher não é fácil, aprender a ser uma delas é mais ainda.

Os mais machistas devem estar se perguntando: o que esta idiota está falando? Para ser mulher, basta nascer como uma vagina. Pois é, não é não. Ser mulher significa ter uma postura adulta diante das coisas. Significa saber se vestir, descobrir o que dá certo (ou não) em você. E encontrar o seu estilo, segui-lo. Esta é uma das partes mais fáceis se comparadas com o resto. Um bom cartão de crédito e a orientação de uma amiga perua resolvem o problema.

Ai vem o segundo problema para se resolver: as contas feitas no cartão. Sim, porque uma vez que você decide ser mulher, não se pode mais usar aquela velha desculpa de filhinha e pedir ajuda para o papai. Não, nós temos que ser responsáveis e pagar nossas próprias faturas (a parte mais difícil).

E, quando aprendemos a pagar a fatura, aprendemos também a ser responsáveis com todas as outras as contas e a essência de ser mulher: resolver as coisas. A lâmpada queimou? Você terá que resolver, ou ela continuará queimada. Você não sabe como conectar o DVD? Ou você aprende, ou ficará vendo TV e o filme ficará esquecido ali( foram-se os R$ 8 que você pagou, adiantado, na locadora). O básico de ser mulher é saber se virar, resolver as coisas sem ficar choramingando. Claro que os homens continuam servindo para trocar a lâmpada (talvez eles sirvam só para isso). Mas é você que terá que dar um jeito de convencer seu namorado, sue primo ou seu amigo a resolver isso para você. No fim, foi a mulher que resolveu tudo: ela comprou a lâmpada, marcou um jantar em casa e aproveitou que o namorado estava ali, de bobeira, para “pedir” o favor.

A partir do momento que a gente aprende a se virar, também temos que aprender outra coisa: ser profissional. Ser profissional e não sair gritando por ai nem chorar no banheiro. E aprender a absorver as coisas e ver que tudo aquilo não é nada pessoal. Eh aprender a dar conta do recado, porque mulher que é mulher não chega pro chefe sem o serviço pronto, aprender a não deixar isso te afetar a partir dali e… aprender a engolir sapos. Muitos sapos. Tantos sapos que sua garganta vai parecer uma lagoa.

Depois que se aprende tudo isso, tem que aprender a lidar com os homens nesta nova fase da sua vida. Sim, porque antes você era só uma menina e respeitada como tal. Agora… pode ir se acostumando com cantadas de homens de 40, 50 anos…(mais aqueles tiozões, que já não são tanta exceção). E, claro, a agir como mulher: agora o jogo é de verdade, não da para ficar passando bilhetinho, é a selva dos relacionamentos, Sex and the City (sem aquele glamour todo). Aprender a ser interessante do seu jeito, a ser uma mulher de 26 e não mais uma menina de 26 com aquelas palhaçadas e coisas do gênero é muito, mas muito difícil mesmo. Porque ser menina é mais fácil, até porque você só se relaciona com meninos. Com 20 e poucos anos, você está na fase de namorar um homem de verdade, que já entende ou quer algo mais da vida do que ficar em casa sábado à noite assistindo TV e comendo pipoca.

E ai, quando você aprende tudo isso, tem que começar a colocar tudo em prática. E sim, é pra lá de complicado ir no mercado depois da academia, fazer as unhas depois do trabalho, arrumar a casa durante o fim de semana e todas as coisas do gênero. As mais feministas devem estar reclamando que estou seguindo os padrões do INMETRO. Não estou não: estou apenas sendo uma mulher normal, do ano 2008. Claro que eu queria ter uma vida mais simples e não ter a obrigação de ser linda-inteligente-divertida-alegre-gostosa-culta-poderosa-alta executiva com MBA e cinco línguas e, ainda por cima, boa de cama. Mas a vida, hoje, é assim. Se, talvez, eu fosse uma jornalista há 30, 40 anos atrás(ou melhor, 50, 60) e estivesse escrevendo este mesmo texto na minha máquina de escrever, provalvelmente a lista de coisas para aprender seria mais, vamos assim dizer, doméstica. Mas ainda assim existiria uma lista cheia de coisas para aprender. E a cobrança por executar todas elas de maneira impecável. Porque ser mulher é isso: dar conta do recado, ou melhor, de vários recados. E sempre da melhor forma possível.
E, para ser mulher, é preciso aprender a controlar tudo isso. Mesmo que você se descontrole depois.

P.S.: Amigas me lembram que temos também que saber trocar pneu, cozinhar divinamente comida marroquina, entender toda a crise asiática, escolher sempre os lugares da moda, estar de olho na semana de moda de Nova York, programar o celular, fazer uma lista imperdível de músicas no iPod, ter lido o último livro da Candance Bushnel e saber quem foi eliminado do Big Brother para conversar no salão. Desculpe, me mas esta última eu pulo sem dó nem piedade.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Procura-se meliante que rouba queijo brie





Recompensa: matar minha curiosidade






Uma das coisas mais interessantes da PUC não é aprender aquele monte de leis e estudar processo civil. Naquelas aulas, sempre entendo que o mundo pensa diferente. Ou que certas classes (advogados, por exemplo), pensam da mesma maneira. De vez em quando, os professores (principalmente os preguiçosos, que não gostam de dar aula e ficam enrolando) colocam a gente para fazer um debate. Até hoje não esqueço de um (aliás, acho que nunca vou esquecer), quando, há dois anos, nós discutimos sobre o caso da mulher que foi presa por roubar um pote de manteiga (depois falamos da que roubou uma melância, no Pará, eu acho).

As opiniões a favor de soltar a mulher foram mínimas; na minha sala, o coro foi de que a ladra teria que ser presa mesmo, já que estava codificado que quem rouba ou furta ou assalta, vai preso. A conversa foi para que aquele era um crime de bagatela e ela não merecia - nem valia a pena gastar tanto em prendê-la- por tão pouco. Esta foi uma discussão no mesmo nível das eleições, quando a minha professora de direito público, Weida Zancaner, falou que apoiava o Lula porque a vida dos pobres havia melhorado. Uma menina disse que ela iria votar no Alckimim porque ele era cria do Fernando Henrique, que tinha privatizado tudo e por isso nós tínhamos celulares. A única coisa que consegui dizer que se fosse por isso, eu preferia ter a TELESP de volta, porque além de me cobrar menos, eu não era incomodada com tanto desrespeito que estas companhias telefônicas têm. Saí da sala, fui beber água e ler na biblioteca.

Comentei isso com uma pessoa, que deu risada do caso. Ela disse: "Eu conheço um cara que rouba o queijo brie, do Carrefour, ainda por cima, para não dar lucro para uma empresa estrangeira. Ele tem dinheiro para comprar todos os queijos brie do mundo, mas não o faz porque acha um absurdo pagar 10 reais por um pedaço. Por que você não leva este tema para sua sala discutir?". Eu fiquei tão chocada, mas tão chocada, que ao invés de beber água, eu bebi mesmo, cerveja (estávamos num bar). Não consegui nem formar uma opinião sobre um cara que rouba queijo brie no Carrefour!

Até então, a imagem que eu tinha do queijo brie era engraçada por causa de uma cena do filme "10 Coisas que eu odeio em você". O riso deu lugar à indignação. A indignação deu lugar à curiosidade: por que, afinal, o tal cidadão roubava o queijo brie? Passei a falar deste asusnto com todo mundo, em busca de respostas. A melhor foi quando estava de gaiata em um evento (vida de repórter) e fiquei batendo papo com uma gerente da livraria Saraiva e seu subordinado. Ela me contou que tinha gente que perguntava para ela qual livro deveria ler para impressionar os amigos. E tinha gente que ganhava um vale livro e pedia para trocar por um ursinho de pelúcia (e ainda reclamava com a falta de bichinhos no setor infantil) e que, ainda, tinha gente que perguntava qual era a lista dos mais 10 vendidos da VEJA para comprar. Tudo isso para me dizer, que na opinião dela, a sociedade era fútil, por isso o cara roubava o queijo brie. E que da mesma forma que tinha gente querendo ler o que os outros queriam que lessem, tinha gente que roubava queijo brie por isso. Ela tinha trabalhado no Pão de Açúcar de Alphaville e viu várias pessoas muito ricas roubando queijos, fois-gras, estas coisas de rico.

Ainda não entendi porque este menino ou estes ricos roubam queijo brie. A teoria da gerente é que eles eram gaiatos como nós, íam em eventos, experimentavam o queijo brie e ficavam com vontade de comer em casa. Como não tinham dinheiro, roubavam. MAS O MENINO QUE ROUBA QUEIJO BRIE NO CARREFOU TEM DINHEIRO PARA COMPRAR TODOS OS QUEIJOS BRIE DO MUNDO! E ROUBA!

E mesmo dois anos depois, não sei porque alguém rouba queijo brie. Se você souber, por favor, me diga.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Eu queria entrar na casa do Big Brother Brasil para...

... Entender por quê eles choram tanto. Eu entro no Globo.com a cada cinco segundos e sempre vejo uma "notícia" sobre a casa. Uma me deixou chocada: um dos participantes, o tal de Marcelo, chorou copiosamente ao falar com a mãe dele. Gente, chorou por quê?! Ele não está la na maior mordomia, para tentar ganhar um milhão de reais? Ah, Ivy, ele chorou de saudades. Pode até ser. Mas chorar desesperadamente daquele jeito sendo que ele está na mesma cidade que a mãe? E outra, ele só está "preso" porque quer. Então, como diria o professor Girafales, não me venha com xurumelas (será que é assim que escreve?).

Um blog? Eu?!

Todo mundo sempre me pediu para escrever um blog. Quando eu morava em Nova York, meus amigos fizeram uma campanha para que eu tivesse um diário na internet. Mas quem me conhece sabe: eu sou do contra e se os outros querem e gostam, ai que eu não faço mesmo.

Mas, falando com as minhas primas Gina e Lili, elas me deram outro incentivo: "Poxa, faz um blog, não para falar de você, mas para propagar estas dicas de lugares que você tem". Ai pensei: nossa, elas têm razão, vou fazer algo na linha de Guia São Paulo de Ivy Farias.

A idéia era esta, mas como eu tenho sempre um monte de idéias, vou colocá-las todas aqui. Seja de lugares que eu gostei (seja balada, restaurante, serviços), seja das crônicas, de qualquer coisa, enfim, os delírios insanos que só eu tenho. Portanto, seja você amigo ou estranho, não espere ler neste blog confissões, angústias e desabafos igual se encontra no da Carolina Dieckmman. Até porque, ela atua e eu vivo.