Se a GAP fosse realmente tão fashion eles nem teriam contratado a Sarah Jessica Parker para passar esta mensagem cool.
Na Cásper Líbero tinha uma aula chamada Cultura Brasileira, que eu não fiz porque não estudei publicidade. Eu assisti a alguma destas aulas quando tinha trabalho de algum amigo- e só. Mas eu queria ter feito para entender algumas coisas, tipo a glamurização que o brasileiro faz de coisas que não são para ser glamurizadas, tipo roupas da GAP, água Evian, enfim, coisas que são comuns em seus países mas ganham destaque de chique, cool e qualquer outro status do gênero no Brasil.
Hoje, no mercado no bairro de Meyrin (leia-se periferia de Geneve), estava olhando a variedade de queijos, suíços, claro. Perguntei para o meu padrasto quais ali eram os melhores, os mais chiques. "Chez Migro?!", com aquela cara de
"mas logo aqui?!". Pois é, não é porque você está na Suíça que vai comer o melhor queijo do mundo. Mas quando se fala naquela longínqua terra chamada Brasil que se está na Suíça, se pensa logo que está comendo os melhores queijos do planeta. E, se der uma olhadinha na gôndola do mercado, qualquer queijo que aqui custe 1 franco, lá vai custar uns 50 reais e quem levar vai fazer aquela cara de "como eu sou chique".
A água Evian, por exemplo, custou-me hoje 4 francos um pacote com garrafas. A questão não é o quanto custa no Brasil, mas o valor que se dá a ela. Meu padrasto, suíço nato, fez uma cara de "ah, esta água ai vem da montanha ali da esquina", em resumo, é água da bica. Mas da Suíça, o que não sei por quê, faz toda a diferença.
Idem para GAP. A minha irmã caçula ainda está na escola e diz que lá, naquela realidade a parte, usar GAP é o que há. Dior? Chanel? Que nada! O negócio é GAP (pelo menos na escola dela). Não sei se as pessoas sabem disso, mas a GAP é uma marca peba, de pobre mesmo nos Estados Unidos. Era a única marca que eu poderia comprar com meu minguado salário de 150 dólares por semana e mesmo assim eu não consigo entender como alguém pode se achar usando GAP! GAP!
E por quê? Por quê a Gap e a água Evian são tão cool no Brasil? Como é que elas viraram isso lá, será que foi campanha de marketing? Mensagem Subliminar? E é nestas horas que eu penso que publicitário é igual a Deus, que consegue transformar lixo em luxo assim como a água vira vinho...
Hoje, no mercado no bairro de Meyrin (leia-se periferia de Geneve), estava olhando a variedade de queijos, suíços, claro. Perguntei para o meu padrasto quais ali eram os melhores, os mais chiques. "Chez Migro?!", com aquela cara de
"mas logo aqui?!". Pois é, não é porque você está na Suíça que vai comer o melhor queijo do mundo. Mas quando se fala naquela longínqua terra chamada Brasil que se está na Suíça, se pensa logo que está comendo os melhores queijos do planeta. E, se der uma olhadinha na gôndola do mercado, qualquer queijo que aqui custe 1 franco, lá vai custar uns 50 reais e quem levar vai fazer aquela cara de "como eu sou chique".
A água Evian, por exemplo, custou-me hoje 4 francos um pacote com garrafas. A questão não é o quanto custa no Brasil, mas o valor que se dá a ela. Meu padrasto, suíço nato, fez uma cara de "ah, esta água ai vem da montanha ali da esquina", em resumo, é água da bica. Mas da Suíça, o que não sei por quê, faz toda a diferença.
Idem para GAP. A minha irmã caçula ainda está na escola e diz que lá, naquela realidade a parte, usar GAP é o que há. Dior? Chanel? Que nada! O negócio é GAP (pelo menos na escola dela). Não sei se as pessoas sabem disso, mas a GAP é uma marca peba, de pobre mesmo nos Estados Unidos. Era a única marca que eu poderia comprar com meu minguado salário de 150 dólares por semana e mesmo assim eu não consigo entender como alguém pode se achar usando GAP! GAP!
E por quê? Por quê a Gap e a água Evian são tão cool no Brasil? Como é que elas viraram isso lá, será que foi campanha de marketing? Mensagem Subliminar? E é nestas horas que eu penso que publicitário é igual a Deus, que consegue transformar lixo em luxo assim como a água vira vinho...
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