sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Herbert Richers

Uma versão masculina sobre este post:

"As mulheres querem ganhar o campeonato, mas não querem jogar."
Nilton Nunes, primo e guru.

Para gostar de ler

Depois do almoço, Editor passa com o café, rumo ao aquário.

Repórter: - Porra, caiu um avião na marginal, e nós não demos nada?

Editor: - Demos sim, e com destaque, foi abre de ímpar com foto e tudo.

Repórter: - Ah...

Editor: - Você não lê o próprio jornal em que trabalha?

Repórter: - Sou pago para escrever o jornal, não para lê-lo.

Roubado de www.vizionarios.blogspot.com

Geladeira

Cena 1. Int. Dia. Loja chic (bem chic mesmo). Várias araras com roupas não tão igualmente chics,mas extremamente caras. Há uma consultoria de moda gratuita. Curiosa, IVY passa pela porta e decide entrar.

CONSULTOR: Olá, hoje estamos oferecendo consultoria de moda gratuitamente para pessoas como você.

IVY (pensando o que seriam pessoas como ela): Ah?

CONSULTOR: É, vamos dar dicas de moda e beleza e tendências para o verão.

IVY (pensando que não pára de chover, está frio e ela não consegue imaginar o verão, mesmo sendo quase novembro): Interessante, o que temos para o verão?

CONSULTOR: A tendência deste verão é um visual mais rocker.

IVY: Rocker? Quer dizer que agora rock virou moda? Se Vivienne Westwood tivesse morta, ela estaria revirando no túmulo. Mas como ela está viva, deve estar rindo por ganhar dinheiro a esta altura da vida com uma besteira destas.

CONSULTOR: Como?

IVY: Nada, deixa para lá. Você estava falando de visual rocker. O que é isso?

CONSULTOR: Então, visual rocker é uma tendência com lavagens que dão a impressão de desgastado,velho. Veja esta camiseta, por exemplo (e mostra uma camiseta normal com um detalhe mínimo como se tivesse desfiado nas costas). Este desgaste faz toda a diferença, dá a idéia de que é velho, podrinho.

IVY: Mas mal dá pra ver este detalhe, está nas costas.

CONSULTOR: Mas você vai usar sem jaqueta né querida?

IVY: Quanto custa esta camiseta podrinha?

CONSULTOR: 289 reais.

IVY: Queridooo... me desculpa, mas por este preço eu prefiro comprar algo dentro do prazo de validade tá? Coloca a camiseta na geladeira para ela não estragar, ok? Beijo, me liga.

IVY sai andando dando tchauzinho.

Caiu na rede?



Daniella Cicarelli está encalhada

E a declaração foi feita pela própria, em entrevista à revista Caras.

É, amiga, o mar não está pra peixe. Nem pra sereia. Dá para imaginar, então, a situação das baleias?!

Roubado de www.lidyaraujo.com.br A parte em negrito é minha!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Quizz

Eu semprei achei o jackson Schneider parecido com Dênis, o Pimentinha. Mas o meu comentário em alto e bom som hoje dividiu opiniões: quem realmente o presidente da Anfavea se parece?



Gêmeos Weasley, de Harry Potter


Ruivo Hering, dum desenho aí


Salsicha, do Scooby Doo


Dênis, o Pimentinha


Jackson Schneider, presidente da Anfavea

Ao invés de falar sobre política economica, os jornalistas discutem com quem o cara se parece!

"Depois que vi como são feitos, nunca mais comi salsicha ou li jornal." Mark Twain.

Popular



Cena 1. Int. Dia. Pauta na Fiesp. Duas repórteres que não se vem a tempo se encontram, por acaso, numa pauta nada a ver.

REPORTER: Ivy, você que vem bastante aqui na Fiesp me diz uma coisa: quem é este Skaf?

IVY: Um turco ai que vive de renda e quer ser governador.

REPORTER: Governador, ele? Mas o povo conhece ele?

IVY: Não, mas quem disse que para vencer eleição precisa ser conhecido? Não vê o Kassab?

REPORTER: Putz, é mesmo!

IVY: E se for conhecido fosse garantia de votos, a Gretchen, o Maguila, o Dinei, a Rita Cadillac, o Rafael Ilha, enfim, toda esta galera teria sido eleita há muito tempo não?

REPORTER: Pois é, mas o Regan e o Schawzneger eram conhecidos.

IVY: Good point darling: this is not America!!!!!!

E que venha 2010!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tim Tim

"Para alguns, a vida sepulta mais que a morte." Mia Couto

Aquela era uma quarta-feira como tantas outras quartas-feiras. Meu Deus, qual será o dia mais ingrato da semana? Segunda, que é o começo? Domingo por que é o fim? Quarta, por que é o meio? Ou quinta, quando se sabe que ainda falta a sexta para chegar o final de semana? Aquela quarta-feira, porém, seria como as outras: Ronaldo iria trabalhar, como fazia todos os dias, de segunda a sábado, na sua repartição pública.

Andou lentamente as quatro quadras que separavam seu trabalho de sua casa, como se os passos poucos e lentos fizessem a quarta-feira passar mais râpido. Lembrou de que teria que comprar leite na volta e pensou em como deveria ser boa a vida dos ricos, que não trabalham nunca, quanto mais numa quarta-feira como aquela.

Chegou ao seu destino pensando que se fosse rico, estaria bebendo todas as cervejas que pudesse naquela quarta-feira. Que tomaria sol em sua piscina e que daria um cartão de crédito para sua mulher e sua filha fazerem compras no shopping. Mas Ronaldo não era- e tinha que trabalhar, uma vez que estava na porta do seu emprego.

- Vai entrar ou está estudando arquitetura?, uma voz rouca soou atrás.
- Como?
- Vai entrar ou você está estudando arquitetura e esta porta é sua lição de casa?
- Perdão seu Rodolfo, estou entrando.

Rodolfo era seu chefe. Tinha um coração de ouro, mas ainda era chefe. E chefes são sempre chefes. Os dois entraram e trabalharam. Deveria ser umas 11h quando o carteiro chegou, não com uma carta, mas uma notícia na mão: Diana, a contadora do escritório que ficava do outro lado da rua, morreu. Aos 27 anos. Derrame.

Todos ficaram chocados: como a morte pode ser tão estúpida ao levar dos braços da vida uma menina de 27 anos? Tá certo que ela era chata, mal humorada e nada dócil, muito pelo contrário, era estúpida e nunca ajudava ninguém em absolutamente nada. Nem na quermesse ela ia. Mas precisava morrer, assim de uma hora para outra?

Aquela quarta-feira deixou de ser mais uma quarta-feira. Parecia quarta-feira de cinzas. Todos tristes, olhos baixos, um silêncio que era interrompido por poucas histórias da recém falecida. Como num estalo, seu Rodolfo tirou do bolso várias notas de dinheiro. Chamou Thomaz, novo funcionário da repartição.

- Meu filho, vai ali no bar e compra um engradado da melhor cerveja que eles tiverem. Da mais gelada possível, é claro. Vamos comemorar.

Todos se entreolharam com surpresa. Seu Rodolfo era um bom homem, bom filho, bom marido, bom patrão, bom pai. Aquele era ato de extrema crueldade, comemorar a morte assim de uma defunta chata. Não tinha nada a ver com ele aquela atitude. Seu Rodolfo sorria o sorriso mais lindo e puro da vida, alegria que transbordava por seu bigode tosco e sua barba mal feita. Teria ele pirado? Porque os loucos riem como sádicos e não como seres felizes como ele estava.

Em menos de cinco minutos a cerveja chegou. Seu Rodolfo brincou com o menino, dizendo que para comprar cerveja ele era rápido, pena que aquele não poderia ser seu cargo ali. E chamou todos a sua volta.

- Vamos gente, vamos comemorar. Peguem seus copos na cozinha.

Constrangidos, os funcionários pegaram os copos e o encheram do líquido estupidamente gelado. Não tinham tristeza no peito porque mal conheciam a falecida, mas não havia motivo assim para comemorar. Pobre Diana, tão nova, tão moça, tinha a vida pela frente e a morte a encontrou por trás. Mas todos obedeceram, afinal, ele era o chefe.

- Um brinde, a voz rouca puxou.

Ronaldo não era medroso. Sem delongas, perguntou:

- Um brinde a quê, seu Rodolfo?

- À vida, meu querido. Ela é curta demais e a gente tem mais é que viver.

Aliviados, os treze funcionários levantaram seus copos e brindaram à vida. Beberam e trabalharam, trabalharam e beberam aquela quarta-feira inteira, que, aquele momento, não tinha mais nada de quarta-feira de cinzas, parecia começo de carnaval.

Feliz, Ronaldo voltou para casa a passos largos. O trajeto que de manhã era tão longo ficou pequeno. O caminho só serviu para que ele pensasse que de nada adiantava o dinheiro na vida quando nela existe a morte, que pode tirá-la do shopping, da piscina e de qualquer outro ambiente luxuoso. Pensou que não fazia muito sentido ser rico, porque a vida era ali e agora, com todos aqueles momentos que nos fazem agradecer e celebrar por estarmos vivos. Abraçou a filha, beijou a mulher quando em casa chegou. Feliz, ele viveu ali a vida sem se preocupar com nada. E esqueceu o leite.

"Eu bebo sim e estou vivendo. Tem gente que não bebe e está morrendo."

Tonight I am a rock and roll star 2

"Escrever sobre música é como dançar sobre arquitetura."
Elvis Costello, em As Melhores Frases do Rock and Roll (Garamond)

Determinação

Cena 1. Int. Dia. Consultório da nutricionista.

NUTRICIONISTA: Mas querida, fazer dieta é questão de determinação. Uma paciente minha emagreceu 30 quilos em um ano só com força de vontade. Ela era bem pobre, não tinha dinheiro pra nada, nem para comprar iogurte e trabalhava como uma louca, não tinha como fazer atividade física.

IVY (pensando que pelo menos o salário dela dava para pagar o iogurte e que coitadinha da moça, deveria ser recepcionista, faxineira, manicure ou coisa do tipo): Nossa nutri, o que esta menina fazia coitada?

NUTRICIONISTA: Era repórter do Agora.

Aquilo foi um banho de água fria: a NUTRICIONISTA considerava uma de suas colegas uma pessoa bem pobre! IVY não consegue deixar de pensar na máxima sobre a sua adorável profissão: Jornalista é a maneira mais glamourosa de ser pobre MESMO!!!!!!!!!!! Fade out.

Risk Business



Hoje comecei a aula de Kempo Havaino, uma mistura de artes marciais cujo único objetivo é se defender. Eu fui para aula para aprender a me defender, queimar calorias e ficar olhando pro professor, que é muito, mas muito gostoso mesmo. Por isso foi uma surpresa a lição que eu tive ali, em pleno tatame.

O professor explicava que kempo não significa apenas a técnica e sim a inteligência. Significa que você vai avaliar os riscos antes de defender: se um cara vem te assaltar, você simplesmente não reage e deixa ele levar o que quiser. Mas se ele tiver te assaltado, te levado para o meio de um matagal com uma arma na mão, aí sim você reage. Tudo no kempo é uma questão de avaliar os riscos para se defender.

Não sei por quê, mas na hora pensei em relacionamentos. Como diz a Bella, nós estamos morrendo a cada segundo. Portanto, antes de entrar em qualquer discussão idiota, devemos avaliar os riscos: o que vamos perder com isso, a vida ou uma simples carteira?

Minha mãe me contou que as brigas eram como pregos em uma madeira: uma vez que você pede desculpas pode-se tirar o prego, mas aquele furinho, aquela marca fica para sempre. Estes furos vão nos enchendo de mágoa e nos matando mais rápido do que o tempo. Muitas vezes, são inúteis, em outras nos fazem crescer.

Fiquei pensando: será que vale a pena brigar por coisas tão simples como uma quantia de dinheiro, um anel emprestado ou um ciúme bobo? Não digo isso apenas em relacionamentos entre homem-mulher (ou homem-homem, como preferir) e sim de todas as relações- pai, mãe, amigos, chefe, vizinhos.

Não acredito que devemos engolir tudo mas devemos pensar e avaliar os riscos antes de partir para briga. Acho que é bem o que o gost, ops, professor disse: se a situação for entre você e o outro, seja mais você. Mesmo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Tonight I am a rock and roll star


"Não quero acabar com o trabalho de ninguém, se os repórteres têm que escrever algo e se não tem nada para escrever, inventam."
Elvis Presley, quoted in As melhores frases do Rock and Roll (Editora Garamond)

Será que ele é?

- Gato, esta é a minha prima. Prima, este é o meu amigo/marido gay.
- Ai gato, preciso de um conselho e eu não tenho nenhum amigo gay para me ajudar.
- Não gata, você tem um amigo gay, só não sabe.

Nunca é demais repetir:

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Smells like teen spirit

Cena 1. Int. Dia. IVY e AMIGA estão no shopping para ir ao cinema ver filme água com açúcar. Como a sessão começa em apenas uma hora, a AMIGA convida IVY para um passeio pelos arredores.

AMIGA: Vamos comprar um presente pro meu marido? É aniversário dele semana que vem.

IVY: Vamos, o que você quer dar?

AMIGA: Pensei numa loção pós-barba, algo do gênero.

IVY: Vamos nesta loja então.

A vendedora mostra os produtos para AMIGA, que pede a opinião da IVY.

IVY: Nossa, que cheiro de homem!

AMIGA: É esta a idéia não?

IVY: Nossa, só assim para eu sentir cheiro de homem.

AMIGA e vendedora começam a rir enquanto IVY ri mais ainda.

Oferta e Procura




Ontem, a apresentadora Hebe Camargo disse ao Silvio Santos no programa Teleton que cobrou R$ 10 por um selinho e que o dinheiro da venda seria revertido para a campanha. Enquanto isso, na California, a atriz Charlise Theron cobrou 140 mil dólares para dar um beijo 20 segundos para uma campanha da ong OneXOne. Isto é que chamo de lei da oferta e da procura e de valor de mercado.

Como dizia Stanislaw Ponte Preta, as duas coisas mais chatas do mundo são velho assanhado e criança precoce.

domingo, 25 de outubro de 2009

Nice Guys


"Girls flirt with the bad boys, but they go home to the good ones."
Dr. Jean Grey, in X-Men 2

Para toda regra, uma exceção. Acho que aprendi esta lição numa aula de química na escola, mas, como escola não presta para nada mesmo, eu não entendi o que ela queria dizer, até hoje. Todos nós crescemos ouvindo estas regras e, infelizmente, acreditamos em muitas delas. Depois de um ano cobrindo o Lula, decorei todos os discursos dele: da vida de metalúrgico na Vilares, do bandeijão da fábrica e, uma que ele conta menos do que estas, mas sempre conta, sobre o seu nascimento. "Eu já nasci na adversidade, meu pai abandonou a minha mãe grávida, nós passamos fome enquanto ele sustentava outra família".

Tal e qual o Lula eu também nasci da Silva e com esta mesma adversidade. E foi em casa que aprendi uma coisa desde cedo, repitida exaustivamente ao longo dos anos: de que homem não presta (nada o que uma mãe solteira amargurada é capaz de fazer). Eu cresci com isso como lei, antes fosse regra, assim, quem sabe eu poderia acreditar nas exceções. Mas não, eu cresci achando que homem não presta e, vamos encarar a verdade, na maioria das vezes eles não prestam para nada mesmo além de trocar a lâmpada, arrumar o chuveiro e trocar o pneu.

Entretanto, sempre existem exceções. Um conhecido meu me contou que o seu primo namorava uma menina gorda. Depois de um mês de namoro, ela anunciou que ele seria papai. Ele ficou meio que feliz, meio que triste, mas aceitou. No mês seguinte, a tal namorada gorda passou mal e foi parar no hospital- ou melhor, na maternidade, onde deu à luz a uma menina. Em resumo: a menina estava grávida de sete meses quando começou a namorar o tal cara, a filha não era dele. Este meu conhecido falou pro primo: "Fulano, foge dai enquanto é tempo". Se você parar para pensar, o cara não só não tinha obrigação nenhuma com a tal namorada gorda, que depois descobriu que era apenas grávida, nem com a filha dela. Muito pelo contrário, ela mentiu para ele. O cara, porém, não fugiu naquele dia. Nem no dia seguinte. Nem no outro. E quando elas saíram da maternidade, ele as esperava com uma casa arrumada de última hora.

Eu tenho uma teoria de que os nice guys realmente existem, mas estão destinados para estas moças que tanto apanharam da vida e realmente merecem ser feliz com alguém decente. Eu sempre acreditei na regra e tinha esperança nas exceções- infelizmente, nunca conheci nenhum pessoalmente, só de ouvir falar. Até hoje. Um homem muito querido, parte desta minha família que se forma dia a dia, é um destes nice guys.

Ele não é só um cara legal porque hoje, depois dos 30, tem uma visão de homem sério e correto- ele já nasceu assim. O que caras com 25, 30 anos seriam incapazes de fazer por uma menina dona de uma história triste ele foi capaz de fazer aos 17. Ele, claro, é capaz de assumir filho dos outros e ajudar hospital de crianças com câncer. Ele trata com respeito não só mulheres e sim com seres humanos e não humanos também. Ele tem um coração extremamente bom. He is a really, really nice guy.

Olhando para ele hoje, que falava de com naturalidade das exceções em que vivera, vi que realmente ainda existe esperança para nós, solteiras que vivemos em metrópoles cujos homens heteros são mera obra de ficção. E foi então que entendi porque só as que sofreram tanta desgraça na vida acabam sendo as sortudas a levar estes nice guys para casa: porque depois de tanto tempo sofrendo, elas aprendem a não ligar para diploma, conta bancária e valor do IPVA do carro do bofe. Elas passam a simplesmente verificar o mais importante em qualquer relação: se o cara presta ou não.

Os nice guys estão espalhados por aí, mas ninguém presta atenção neles, simplesmente pelo fato de que eles são tão legais, mas tão legais que não perdem tempo se exibindo como pavões num ritual patético de acasalamento. Eles têm mais no que pensar, no que fazer. Eles são os caras que nos levam para casa, que nos amam no matter what, no matter when, no matter nothing.



Para meu primo querido, the nicest guy ever.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Conversa fiada

Cena 1. Int. Noite. Três amigas saem da aula de yoga e vão bater papo no restaurante japonês. As conversas são as mais variadas possíveis: homem, homem e homem. De repente, o assunto muda para estrias, que muda para pais e que migra para trabalho.

IVY: Então, é que estou fazendo uma matéria sobre isso e aquilo, você já ouviu falar?

AMIGA 1: Não, nunca ouvi.

AMIGA e IVY ficam conversando sobre a matéria até que um homem as interrompem.

DESCONHECIDO: Oi, desculpa interromper, mas é que eu estava ouvindo a sua conversa e

IVY (interrompendo): Que parte da conversa? (preocupada)

DESCONHECIDO: Sobre a matéria que você está fazendo.

IVY (aliviada): Ah, claro, a matéria. Mas me diz uma coisa, com sinceridade: você ouviu a conversa toda?

DESCONHECIDO: Não.

IVY: Quer dizer que seus ouvidos são seletivos, você só escuta o que interessa?

DESCONHECIDO: Não, é que me chamou a atenção este assunto.

IVY: Então quer dizer que você não ouviu a parte que eu falei do ficante dela, nem do marido dela, nem da minha carência afetiva?

DESCONHECIDO: Bem, não ouvi, mas agora que você falou estou completamente ciente.

IVY não perde a pose e começa a fazer piadas. Fade out.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

No Games, Just Sports



Eu sei que a maioria das pessoas que frequenta este blog são mulheres. Na maioria dos casos, mulheres não gostam ou não entendem ou odeiam futebol. A menos que você se chame Joanna de Assis, leitora e BF mais que fiel, você provavelmente nunca ouviu falar da seleção de Costa do Marfim. A seleção da Costa do Marfim é uma das piores do mundo, é do tipo que entra nas listas das mais bizarras em todas as competições. Imagine por alguns minutos que por uma destas incríveis oportunidades da vida, você faz parte da seleção da Costa do Marfim, não como reserva e sim como a artilheira do time. Você está na Africa do Sul em 2010 porque passou nas eliminatórias, mas não tem nenhuma esperança de levar o título.

Uma vez na Africa do Sul, você descobre que a sua agenda não tem apenas atividades como fazer um safari ou visitar o Mandela: sim, você vai jogar. E vai jogar contra o Brasil, sim, ela mesma a melhor seleção do mundo, a canarinho. Você pensa em desistir, pois sabe que não tem a menor chance de ganhar do Brasil já que é a Costa do Marfim. Mas, por um momento, você pensa que jogar a toalha, literalmente, não é a única opção: você pode entrar no jogo e perder, que é o mais óbvio. Ou você pode entrar em campo e até empatar. Ou, numa destas oportunidades nunca imaginadas, você pode até ganhar do Brasil!

Em todos os casos, você terá um resultado compatível com a sua escolha. Caso entre e ganhe, você ficará feliz pelas próximas semanas e contará a história para todas as gerações. Caso você ganhe e empate, você ficará feliz por ter entrado e até orgulhosa por não ter protagonizado um fiasco. Mas se você perder, você vai ficar triste, muito triste, se descabelar toda e esquecer dos seus outros compromissos (visitar o Mandela, fazer um safari, compras). Mas, ao final da Copa, ou do ano ou em algum momento da sua vida, você simplesmente verá que foi apenas um jogo. E que passou.

E ai, o que você faz? Você entra no jogo ou perde por ter caído fora, a tradução literal para o W.O. (Walking Over)? E, neste caso, você nunca saberá como poderia ter sido a partida.

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Pensou? Eu usei o caso da Costa do Marfim porque sou filha de um santista fanático que me dá lições de vida usando fórmulas de futebol (que funcionam, acredite). Mas pense que no caso você não é mais a Costa do Marfim, você é você mesma. Você não está na Africa do Sul, você está confortavelmente em seu país quando você conhece um cara. Mas não um cara qualquer, um cara que tem algo que diz que não vai dar certo. Ou ele é muito mais novo. Ou ele acabou de se separar e tem problemas em se comprometer. Ou ele é casado. Não importa o "se" dele, no momento ele não oferece nenhuma pista que vocês, um dia, caminharão rumo ao altar.

E ai, o que você faz? Fica com ele mesmo assim, mesmo sabendo que não vai dar em nada? Ou fica com ele mesmo correndo o risco de se machucar? Ou simplesmente ignora o cara? Mas, neste último caso, você pode ficar pensando o que pro resto da sua vida o que poderia ter sido.

A gente pode até falar que a vida é injusta, life sucks, etc. Mas a gente não pode dizer que não temos escolha. Nós sempre temos como escolher, mesmo quando é mais difícil. Eu estou pensando neste exemplo há meses e só escrevi hoje porque finalmente cheguei à uma conclusão, a minha conclusão é bom dizer. Você pode ficar com o cara errado e se divertir por um tempo. Ou, em uma probalidade mínima, pode até ficar com ele e ser feliz para sempre. Ou você pode simplesmente... sofrer. Sofrer muito. Ficar traumatizada. Mas, uma hora ou outra, isso passa. Tal e qual na Copa, você vai ver que foi só um jogo.

A minha amiga Ana Poletto me ensinou que a nossa vida é um grande bolo e que cada coisa nada mais é que uma fatia, nunca um total. Um emprego é só um emprego. A faculdade é só a faculdade. E um namoro... é só um namoro. O bolo não deixa de existir porque uma fatia está em pedaços. Ele continua ali.

Claro, ninguém quer sofrer. Mas o medo do sofrimento, em muitos casos, se materializa em medo de viver. E nisso a gente deixa de entrar em campo com a nossa melhor camisa para fazer um belo jogo. A minha vó uma vez me disse que “não interessa se o cara é solteiro, viúvo, casado, o importante é namorar". Como disse a minha prima, primeiro você faz um test drive, até para ver se você vai querer mesmo assinar o contrato e ficar com o carro por um bom tempo da sua vida.

O problema é que o estrogênio faz com que a nossa mente funcione com expectativas. Great Expectations. E por conta delas e o nosso inacreditável sonho de viver um conto de fadas mesmo antes do cara dizer sua banda preferida faz com que a gente se feche, o que no fundo é o reflexo do nosso medo de viver, ops, sofrer.

Ah, já ia esquecendo de dizer a minha conclusão. Bem, depois de muito pensar e refletir, de modo geral eu sou a favor de entrar em campo. A minha opinião, claro, não é a correta. Não existe certo ou errado, muito menos neste caso; claro que acho que cada um tem a sua história e os seus motivos antes de decidir se joga ou não. Eu mesma avaliaria se vale a pena ou não porque cada caso é um caso. Mas, no fim, o que importa mesmo não é competir?

In or out?

"São Paulo faz parte da grande Osasco."
Emídio de Souza, prefeito de Osasco.

Marcelo Medeiros, repórter da Rede TV!, ouviu a pérola e contou para esta blogueira. Marcelo não cobrou cachê por este delírio.

sábado, 17 de outubro de 2009

Leasing

"Para que você quer pensar no financiamento antes de fazer o test drive? Comece com beijo na boca e sexo, depois você pensa em namoro e casamento."

Renata Sosvianin, aka my cousine.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Alô?



Cena 1. Redação. Int. Dia.

IVY pega o telefone para checar com Adriano, assessor do vice-presidente da República, José Alencar, sobre os exames do próprio.

IVY: Oi Adriano, aqui é a Ivy da Agência Brasil. Tudo bom? O vice está fazendo os exames?

ADRIANO: Oi, o vice está fazendo quimio hoje, os exames ficaram para novembro.

IVY: Por que os exames ficaram para novembro?

ADRIANO: O médico pediu, ah, peraí, só um minuto.

IVY ouve barulhos do outro lado da linha, como se o telefone estivesse passando de mão. Outra pessoa atende.

VOZ MISTERIOSA: Quem fala?

IVY: É a Ivy, quem é?

VOZ MISTERIOSA: Oi Ivy, aqui é o José Alencar, tudo bom? Eu peguei o telefone do Adriano porque ele não sabia que fui eu que pedi pro médico para fazer os exames depois e...

IVY (Interrompendo): Pára tudo, pára tudo, pára tudo. O José Alencar que está falando é o nosso vice?

JOSÉ ALENCAR: É.

IVY: O José Alencar o nosso vice? O vice presidente da República?

JOSÉ ALENCAR: É, quem mais haveria de ser menina?

IVY: Vice, eu AMO o senhor! O senhor é o máximo! Eu sempre oro pela sua saúde. Aliás, todo mundo ora pela sua saúde, eu falo para todo mundo orar pela sua cura. O senhor é o máximo, eu amo o senhor, eu torço pro senhor, eu sempre fico feliz quando o senhor sai do Sírio sorrindo.

JOSÉ ALENCAR (surpreso): Nossa, quem tá falando mesmo?

IVY: É a Ivy, eu sou repórter da Agência Brasil, mas isso não importa, o que importa é que eu amo o senhor e eu sempre oro pela sua saúde.

JOSÉ ALENCAR: Então Ivis, eu que pedi pro médico para fazer os exames em novembro para ver os resultados depois de mais uma rodada de quimioterapia.

IVY: Mas vice, não se preocupe com isso, o senhor vai vencer o câncer, eu sei que vai. O senhor vai viver mais que o Niemeyer, eu sei que vai, o senhor é o máximo.

JOSÉ ALENCAR: Nossa Isis, muito obrigado.

IVY: Vice, só tem um detalhe: meu nome é IVY, I de igreja, V de vitória e Y de Y.

JOSÉ ALENCAR: Sabe o que é Ivy, é que eu, quando era moço, há muitos e muitos anos atrás namorei uma moça chamada Isa.

IVY: Que pena, eu sou Ivy e eu sou nova, mas eu amo o senhor mesmo assim.

JOSÉ ALENCAR: Obrigado Ivy, um beijo grande procê.

IVY: Outro pro senhor, vice!

IVY desliga o telefone e começa a pular no meio da redação.

Brega e Chique


Quando eu cobria celebridades, eu lia todos os dias os blogs de todos os artistas possíveis e imagináveis. Não só lia todos, como lia todos eles INTEIROS. Em alguns casos, como o da Cleo Pires e da Carolina Dieckmann eu ainda tinha que ler os comentários para entender o conteúdo dos posts. Hoje, cobrindo política, eu fico atenta ao filme do Lula e ao Salve Geral dividindo bilheterias e urnas em todo o país, ao estado de saúde do Alencar (F5 no site do Sírio sempre!) e o cabelo da Dilma (isso é brincadeira, não cubro este tipo de assunto não).

Por isso, é um pouco compreensível, porém, inadimissível que eu seja informada em festas e mesas de bar sobre assuntos que realmente as pessoas se importam, debatem com euforia e até opinam em foruns, no caso, o fenômeno Stefhany (com fh e Y!). Para quem não sabe, assim como eu não sabia, é uma menina dos cafundós do Piauí que fez sucesso no YouTube (só pode) com uma música cujo título é Eu Sou Stefhany (quem ela pensou fosse? A Claudia Ohana?). Ela dubla, ops, canta uma música que mistura pop com forró, dança e ainda dirige um Cross Fox sem carteira de motorista (Alô pessoal do Detran, cadê vocês?). A peripécia rendeu a ela shows por todo o Brasil (leia-se Osasco) e um carro na cor amarela, um oferecimento da Volks, (sinceramente, quem agora vai querer andar de Cross Fox? Se eu fosse o diretor do departamento de marketing eu processava o vídeo desta menina).

Mas, do alto dos seus 18 aninhos recém-completados, Stefhany tem muito a nos ensinar. As lições não são sobre novos fenômenos midiáticos ou como não se vestir bem. O show dela não é de música, é de auto-estima: mesmo usando um aparelho nos dentes e uma feição para lá de desfavorável, ela se acha... absoluta! E afirma: Eu sou Stefhany (temos que tomar cuidado para este não virar o novo Eu sou She-Ra!). Stefhany, para ela, não é apenas a sua graça (ou seria des?) e sim sinônimo de beleza, alegria, enfim, tudo de bom.

A Stefhany sai gritando a alcunha dela aos quatro cantos como se fosse a melhor coisa do mundo. A gente olha a cena no computador e ri, mas pense na seguinte situação: dá para imaginar eu, Ivy Farias, me apresentando na coletiva de imprensa no Miguel Jorge jogando o cabelo de um lado pro outro em voz altiva "Eu sou Ivy Farias, repórter da Agência Brasil" como se fosse a Tina Tuner?

A Stefhany faz isso! Ela realmente se acha absoluta! E não deixa ninguém dizer o contrário. Fiquei pensando: nossa, mas ela é muito feia! Mas tem auto-estima. Eu tenho um monte de amigas bonitas, bem sucedidas, elegantes e... que se acham um lixo. Fiquei me perguntando: vale mais ser uma feia com auto-estima ou uma bonita sem?

Fiz esta pergunta para Toninha, minha amiga e futura palestrante do curso que pretendo organizar chamado Como ser uma mulher de sucesso, que respondeu o seguinte:

Antonia diz:
Tudo com auto estima...
Antonia diz:
ela tendo auto estima ela consegui ir mais longe
Antonia diz:
exemplo
Antonia diz:
Cafona: se alguém der um toque para ela, talvez ela reveja os conceitos dela, e siga uma outra linha de pensamento e consiga alcançar os objetivos dela, que parece que é querer ser elegante!!!
Antonia diz:
já a elegante
Antonia diz:
sem auto estima não adianta ser elegante, de que vai adiantar ter todo o glamour se não consegue se amar, se achar a poderosa
Antonia diz:
convenhamos, é de dar inveja...kkkk
Antonia diz:
a inveja é só da auto estima, é bom dizer
Antonia diz:
imagina essa pessoa fazendo um show em um restaurante no Itaim...hehe

Então meninas, fica aqui o recado: comprar roupa, o banco paga (depois a gente paga ele, com juros, claro). Estilo, a gente lê, estuda e aprende, vide a Grazi Massafera, que agora tem o título de musa fashion (cada uma também que eu vou te contar). Mas auto-estima... esta a gente não compra, não estuda, a gente simplesmente tem que ter. E se até a Stefhany tem, por que nós não haveríamos de ter? From now, repeat after me: Eu sou linda, absoluta, eu sou...(escreva ai seu nome).



Crédito da foto: Julia Chequer/R7

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Rio de Janeiro continua lindo

Corrida Com Obstáculos

Como é escolhida a sede da Olimpíada?
por Ivy Farias, de Nova York, e Renate Krieger, de Paris

No dia 6 de julho, o Comitê Olímpico Internacional (COI) vai escolher a cidade -sede dos Jogos Olímpicos de 2012. A corrida começou há 2 anos, com 9 competidores. Rio de Janeiro, Leipzig (Alemanha), Havana (Cuba) e Istambul (Turquia) foram deixados para trás no fim da primeira etapa. Ficaram no páreo Londres, Madri, Moscou, Nova York e Paris.

É a primeira vez que o COI faz a seleção em 2 fases. Na primeira, foram analisados 11 critérios e as cidades receberam notas de 1 a 10 para cada item. Com base nesse resultado, o COI decidiu quais poderiam continuar na disputa.

A segunda etapa avalia 17 critérios e inclui uma visita da Comissão Avaliadora às cidades candidatas. O resultado é um relatório (divulgado em 6 de junho) que não dá notas, mas aponta trunfos e fraquezas de cada projeto, a fim de ajudar os membros do Comitê Olímpico na hora da escolha.

A eleição deste ano acontece em Cingapura e, dos 115 membros do COI, só não votam os representantes de países concorrentes. Diversos turnos se sucedem até que uma das cidades tenha a maioria absoluta dos votos. A cada turno, a cidade com menos votos é excluída da votação.

A SUPER está acompanhando a corrida e mostra ao lado quais são os pontos fortes e fracos de cada uma das 5 candidatas.

1. Legado

Avalia o impacto na cidade depois dos Jogos e como valores olímpicos serão promovidos. Paris e Londres ficam na frente porque têm boas políticas de inclusão social e desenvolvimento sustentável.

2. Apoio político

Avalia o envolvimento dos governos municipal, estadual e nacional no planejamento e financiamento dos Jogos. Londres pretende criar um órgão com poderes ministeriais para a Olimpíada.

3. Legislação

Avalia se as candidatas respeitam todas as regras do Movimento Olímpico e as propostas de leis para garantir os Jogos. Moscou ganha pontos porque não precisaria criar nenhuma nova lei.

4. Fronteira

Todas as cidades se comprometeram com facilidades aduaneiras. Nova York perde pontos pelas complicações com a aprovação de vistos, o que pode dificultar a ida de jornalistas ou de alguns visitantes.

5. Meio ambiente

O projeto de Paris é bastante cuidadoso com impactos ambientais. Madri fica atrás porque incluiu no projeto a compra de direitos de emissão de poluentes e o COI determina emissão neutra de gás carbônico.

6. Finanças

O orçamento das 5 cidades é de, em média, 5 bilhões de dólares e o COI doa 600 milhões para a sede. O projeto de Nova York conta com muito capital privado (o que pode ser visto como falta de apoio do governo).

7. Marketing

Avalia as ações que podem ajudar a promover uma imagem positiva dos Jogos junto aos visitantes. Nova York tem vantagem porque garantiu 87% dos ingressos com preço menor que 100 dólares.

8. Locais de provas

Avalia as propostas de uso durante e depois dos Jogos. O ideal é usar o menor número de locais e evitar a construção de “elefantes brancos”. Nova York é a única que não tem estádio olímpico.

9. Para-olímpíadas

As cidades adaptam a estrutura usada nos Jogos e os planos são avaliados com rigor. A Vila Paraolímpica de Paris tem a maior capacidade (abrigaria 9 500 pessoas).

10. Vila Olímpica

Deve ter capacidade para cerca de 17 mil atletas. O COI avalia a distância até os locais de competição, o uso depois dos Jogos e o ambiente ao redor. Todos os projetos preenchem os requisitos.

11. Saúde

O atendimento médico durante os Jogos não deve atrapalhar as operações normais da cidade. Nova York fica atrás porque o atendimento não seria gratuito .

12. Segurança

Considera desde a possibilidade de ataques terroristas até índices de crimes urbanos. Paris foi bem avaliada na primeira fase. Nova York e Madri perdem pontos por causa dos ataques terroristas.

13. Acomodações

O COI exige pelo menos 40 mil quartos 3, 4 ou 5 estrelas. Madri garantiu preços reduzidos e Moscou é a única que ainda precisaria construir quartos (pelo menos mais 20 mil).

14. Transporte

A sede recebe em média 25 mil pessoas, o que sobrecarrega a estrutura de transportes. Todas as cidades têm bons planos de expansão de estradas, aeroportos e redes urbanas.

15. Tecnologia

A infra-estrutura de telecomunicações deve estar atualizada com as inovações tecnológicas. O projeto de Moscou é o único que não é muito claro neste critério.

16. Mídia

A cidade deve garantir a construção de um centro de imprensa bem equipado, além de um plano para o uso depois dos Jogos. Todas as cidades apresentaram bons projetos.

17. Cultura

O COI quer garantir planos de educação e cultura que expressem a verdadeira natureza dos Jogos. Todas as cidades apresentaram projetos e idéias criativos neste quesito.

Ranking final

As 5 cidades têm chances reais de sediar os Jogos, mas Paris é apontada como favorita pelas vantagens em quesitos importantes como segurança e legado.

Fontes: comitês de candidatura de Londres, Madri, Moscou, Nova York e Paris; Comitê Olímpico Internacional; Essar Gabriel, Diretor de operações da candidatura de Paris, Ed Hula www.aroundtherings.com

Matéria publicada na revista Superinteressante em junho de 2005.